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Anvisa concede autorização à Feher Serviços para importar células germinativas e embriões humanos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu à empresa Feher Serviços a autorização para desempenhar atividades essenciais de importação, transporte e distribuição de células germinativas, tecidos e embriões humanos no Brasil.

“A análise da agência tem como objetivo garantir a qualidade e a segurança do material importado. A autorização garante que a empresa está em conformidade com as normas de Boas Práticas em Células Germinativas, Tecidos Germinativos e Embriões Humanos”, informou a Anvisa.

Segundo a agência, a Feher Serviços poderá importar amostras seminais dos renomados bancos estrangeiros: Seattle Sperm Bank, dos Estados Unidos; e European Sperm Bank, da Dinamarca.

Outras empresas também estão sendo habilitadas pela Anvisa para realizar importações semelhantes. No ano anterior, a empresa CrioBrasil Serviços recebeu autorização para importar amostras seminais do banco estrangeiro Fairfax Cryobank, dos Estados Unidos.

“A agência destaca que outros estabelecimentos e centros de reprodução humana assistida brasileiros estão em processo de aprimoramento e adequação de seus procedimentos operacionais para se tornarem habilitados como importadores brasileiros de gametas e embriões”, ressaltou a Anvisa.

Importação de gametas e embriões: A Anvisa detalhou em nota que as técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas com gametas e embriões doados e processados nos centros brasileiros, além da utilização de material biológico proveniente de doadores estrangeiros.

“Com o aumento global de importações de gametas e embriões, torna-se crucial estabelecer requisitos específicos para garantir a segurança e a qualidade desses materiais importados”, afirmou a agência.

Além de avaliar a qualidade das amostras, as empresas importadoras devem assegurar a conformidade com a documentação, regulamentações estrangeiras e locais, bem como procedimentos padronizados.

“Todos os lotes importados devem passar por revisão e certificação de qualidade antes de serem liberados para as clínicas brasileiras”, destacou a Anvisa. “Além disso, as empresas importadoras são responsáveis por aplicar mecanismos de controle das gestações, em conformidade com as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM).”

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