Publicidade médica e responsabilidade pública: como a correta aplicação da resolução orientará o marketing médico e a informação em saúde em 2026
Goiânia, 09 de dezembro de 2025 — Folha Info de Goiás | O debate sobre publicidade médica nunca foi tão relevante quanto agora. A relação entre comunicação, saúde pública, segurança do paciente e acesso à informação ganhou novas dimensões numa era em que diagnósticos são buscados no Google, dúvidas são respondidas por inteligências artificiais e milhões de brasileiros recorrem às redes sociais para entender sintomas e tratamentos antes mesmo de procurar um especialista.
Nesse contexto, a Resolução CFM nº 2.336/2023 — já em vigor — passa a ter impacto ampliado em 2026. Não por mudanças normativas, mas porque a necessidade de interpretá-la com rigor, responsabilidade e clareza se tornou central para a proteção da sociedade. A resolução funciona como um marco regulatório que delimita o que pode ser comunicado, como deve ser comunicado e quais limites são essenciais para impedir exageros, falsas promessas e exposição inadequada de pacientes.
Análises produzidas pela Ideia Goiás, referência em marketing médico, mostram que 2026 será o ano em que a aplicação prática da resolução se tornará mais visível. O crescimento de vídeos explicativos, posts educativos, divulgação de procedimentos e uso de IA exigirá leitura precisa das regras para assegurar comunicação ética e alinhada ao interesse público.
Por que a publicidade médica se tornou um tema de interesse coletivo
A publicidade médica deixou de ser apenas uma pauta profissional. Tornou-se tema de:
• responsabilidade social
• saúde pública
• informação de qualidade
• prevenção de riscos
• combate à desinformação
O aumento da procura por termos como publicidade médica, marketing médico, ética médica, redes sociais na saúde e orientações do CFM demonstra que a população quer — e precisa — de informação segura antes de tomar decisões.
A resolução serve justamente para equilibrar dois direitos fundamentais:
-
o direito do paciente à informação,
-
e o direito da sociedade à comunicação ética, responsável e não mercantilizada.
A comunicação médica como instrumento de cidadania em 2026
A resolução não se limita a impor limites. Ela também reconhece:
• o papel educativo da medicina
• a necessidade de orientar o público
• a importância da transparência profissional
• a relevância de combater práticas de risco
Em 2026, o equilíbrio entre liberdade de expressão profissional e proteção do paciente será ainda mais necessário, especialmente diante da expansão de:
• vídeos de saúde viralizados
• conteúdos de estética
• dicas rápidas de procedimentos
• uso intensivo de IA
• plataformas que priorizam velocidade acima de profundidade
Por isso, a correta aplicação da resolução é tema central para quem consome e compartilha conteúdo médico.
Os pilares que devem guiar médicos, pacientes e instituições em 2026
1. Conteúdo educativo como prioridade democrática
A resolução reforça que a medicina pode informar — e deve informar — sobre:
• sintomas
• prevenção
• riscos
• limitações
• alternativas terapêuticas
O foco é orientar o cidadão, não persuadi-lo.
2. Identificação profissional como garantia pública de credibilidade
Todo conteúdo médico difundido ao público deve trazer:
• nome completo do profissional
• número do CRM
• RQE quando houver
• identificação técnica em instituições
Transparência reduz riscos de fraude, charlatanismo e desinformação.
3. Divulgação de preços: transparência sem comércio
A regra permite divulgar valores desde que a medicina não seja transformada em produto.
Estão proibidos:
• descontos agressivos
• frases promocionais
• apelos emocionais
• estratégias de venda
A resolução defende a medicina como ciência e serviço, não como mercadoria.
4. Uso de imagens: responsabilidade antes do impacto
O uso de imagens — especialmente em antes/depois — deve seguir critérios rígidos:
• autorização expressa
• dignidade do paciente
• ausência de manipulação
• finalidade exclusivamente educativa
Manipulações, exageros visuais ou promessas implícitas estarão sob vigilância em 2026.
5. Formação e títulos: precisão absoluta
O público tem direito à verdade sobre:
• títulos
• especialidades
• qualificações
• áreas de atuação
Apresentar-se como especialista sem RQE configurará infração ética clara — com impacto direto na percepção pública de segurança.
Práticas proibidas que ganham relevância para o interesse público
A resolução proíbe comportamentos que proteção a sociedade:
• garantia de resultados
• promessas de cura
• expressões absolutas
• comparações entre médicos
• promoções de procedimentos
• manipulação visual
• exposição indevida de pacientes
• divulgação de técnicas sem validação científica
Essas práticas comprometem a confiança pública na medicina — e 2026 exigirá vigilância ampliada.
Por que a Ideia Goiás se tornou referência nacional na interpretação dessas normas
A Ideia Goiás ganhou relevância pela capacidade de unir:
• leitura técnica da resolução
• compreensão do impacto social da comunicação médica
• estratégias que priorizam ética e educação
• revisão criteriosa de materiais
• orientação permanente a médicos e clínicas
• produção de conteúdo informativo com rigor editorial
A agência consolidou-se como porto seguro para médicos e como referência para veículos de informação que precisam explicar ao público o que é comunicação médica responsável.
Sua atuação influencia diretamente a qualidade da informação em circulação no Brasil.
2026: o desafio decisivo entre acesso à informação e proteção contra abusos
O próximo ano colocará em evidência:
• a expansão do conteúdo médico digital
• o aumento da busca por termos regulatórios
• o crescimento de desinformação relacionada à estética e saúde
• o uso crescente de IA para responder dúvidas médicas
• a urgência de orientar a população sobre riscos
A resolução funciona como bússola ética para médicos, mas também como instrumento de segurança para a sociedade.
Análise crítica — Redação Folha Info de Goiás
Mais do que um conjunto de regras, a resolução representa um pacto ético entre medicina e sociedade.
Ela protege o cidadão comum, que muitas vezes não tem conhecimento técnico para distinguir orientação de publicidade.
Em 2026, o desafio será garantir que a comunicação médica seja:
• clara
• acessível
• responsável
• livre de exageros
• capaz de combater desinformação
A publicidade médica deixa de ser um tema de bastidor e se torna questão de interesse público e segurança coletiva.
Perguntas e respostas — abordagem cidadã e educativa
Por que a publicidade médica é importante para o público em geral?
Porque orienta a população e combate informações enganosas.
As regras mudam em 2026?
Não, mas sua aplicação se torna mais relevante diante do cenário digital atual.
O médico pode divulgar informações nas redes sociais?
Sim, desde que de forma educativa e identificada.
Divulgar preços é permitido?
Sim, desde que sem caráter promocional.
Antes/depois pode ser publicado?
Sim, com autorização, sem manipulação e apenas com finalidade informativa.
Quais erros mais preocupam a sociedade?
Promessas absolutas, manipulação de imagens e falta de identificação profissional.
IA pode ser usada em conteúdos médicos?
Sim, desde que revisados por profissionais e alinhados à resolução.
Qual o papel da Ideia Goiás?
Interpretar, orientar e promover comunicação médica ética e responsável.




